quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Avaliação do SWU para os próprios organizadores


Notas de 1 a 5 e comentários (no site tem esse espaço para você preencher) - http://www.swu.com.br/pt/blog-festival/pesquisa-de-satisfacao/



Segurança: 3
No terceiro dia a entrada foi um tanto tumultuada por causa do volume de gente e pelo atraso na abertura dos portões. Os ânimos estavam bastante exaltados. Se ocorresse alguma confusão no caminho da entrada até a portaria, não tinha nenhum segurança para controlar.

Bilheterias: 3
No terceiro dia a passagem pela portaria foi muito devagar, principalmente nas filas masculinas. Na primeira revista (bolsas) os monitores hora mandavam você ir para uma fila, hora mandavam para outra. Ninguém entendia nada e todos ficaram putos. Parecia pegadinha, porque agilizar mesmo isto não agilizou nada. Muito pelo contrário.

Limpeza e banheiros: 3
Ao redor no banheiro, no terceiro dia, o cheiro de urina estava absurdo. Fez muita falta uma pia para lavar as mãos após usar o banheiro, afinal, a gente comia e bebia depois disso. Na tenda eletrônica a gente dançava em cima de pedras, copos e outros lixos.

Estacionamento: 2
Um absurdo de caro e os próprios funcionários estava roubando o local, de modo que cobravam $100 e davam um comprovante de $50. Quer incentivar o povo a ir de carona? Cobra $15 um carro com 5 pessoas. Isso sim é incentivo!

Sinalização de estradas: 5
Pra mim não tinha muito segredo.

Monitores e apoio: 2
Quase tudo que eu precisei de informação ninguém sabia me explicar nada.

Alimentação: 2
Opção junkie food, em sua maioria e com preço elevado. Geração descabida de lixo com embalagens descartáveis utilizadas indiscriminadamente. Água de 200ml a 4 reais é loucura! Até essa água colocaram num copo descartável dizendo que não podia deixar sair com a garrafa. Garrafa de plástico, copo de plástico, não entendi. Gostaria de saber a justificativa. Desperdício total. No final cheguei a ver freezer tombado com pilhas de copos novos em meio ao gelo derretendo. 2 pelo temaki e pela comidinha veGGie (tirando o kibe, que parecia trigo com cola). Faltou uma pimentinha!

Camping: 1
Não fiquei lá nem fodendo, mas, pelo que vi nas fotos, se hospedar lá e na beira da estrada dava na mesma. Tosco! Pelo preço devia ter até praia artificial.

Shows: 4
Bandas incríveis! Shows muito bons. Pecou no line de segunda que juntou a molecada que estava doida pra ver Linkin Park com a velharada que foi lá pelo Pixies e Queens. A tenda eletrônica e o palco Oi também estava ótimos e quem tem bom gosto teve que escolher, em compensação, teve que assistir Linking Park e Tiesto, pois, lamentavelmente eram as únicas atraçãoes nos últimos horários. Falhas nos som foram foda também.

Exposições de arte: 3
Bacaninha, mas pode melhorar.

Palcos e tendas:5
Lindos!

Som: 3
Como disse antes, muitas falhas, e justamente nos principais shows! Mancada!

Telões: 5
Lindos!

Geral: 4
Curti bastante, mas também passei bastante raiva, ao ver toda essa propaganda de sustentabilidade e não ver isto sendo praticado lá dentro. Ainda bem que acabaram libarando as fichas dos dias anteriores. isso foi ridículo. Não se via informação nenhuma em lugar algum de que as fichas tinham validade, somente nas próprias fichas (em letras miúdas). Eu até leio a caixa de corn flakes no café da manhã, mas ler fichas de bar num show de rock...Comprei uma cacetada de fichas no sábado pra não ter que pegar fila novamente na segunda e quase sentei no quiabo. Fiquei louca quando me falaram da validade. Felizmente estava aceitando, pois eu seria a primeira a procurar o tribunal de pequenas causas. Que putaria isto!

Sugestões:
Se quiserem manter as questões de sustentabilidade como carro chefe da publicidade, dêem vocês o exemplo, afinal, o SWU começa com VOCÊ. Desta vez não colou...Sugiro que no ano que vem o consumidor seja incentivado a levar sua própria caneca (que seja de alguma material durável e inofensivo) e, para quem não levar, tenha à venda copos duráveis (não descartáveis) por um preço acessível. É algo muito simples de se fazer, colabora com o meio ambiente e o consumidor leva uma lembrança legal pra casa. Demorou, hem...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Repúdio

Moro em Piracicaba e a cidade mais próxima onde vende ingressos do SWU é Campinas. Pedi a um primo que mora lá que comprasse 2 ingressos a fim de economizar algum. Chegando à FNAC ele me ligou dizendo que os ingressos estavam custando 224,00 e não 190,00, como dizia a "promoção", pois havia uma taxa por comprar no local. Taxa por comprar no local? A pessoa se desloca até o local para comprar o ingresso (o que já custa dinheiro) e ainda tem que pagar uma taxa por isto? Se compra pela net tem taxa, se compra no local tem taxa...Que espécie de promoção é esta? "Compre um ingresso e ganhe um adesivo escrito otário"? Deixo aqui a minha declaração de repúdio à organização deste festival elitista. Má organização e preços abusivos. Uma falta de respeito aos brasileiros amantes da música. Não poderia chamar Woodstock, pois em comum com a primera edição, só mesmo a megalomania dos organizadores, em todos os aspectos.Terra! Aí vou eu!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Favor acionar o cérebro antes de abrir a boca. Obrigada!

Pé na porta, sangue na bubina!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Falso moralismo não dá!


Piracicaba é uma cidade para velhos. O jovem aqui não tem vez. Novas propostas não são bem vindas. É a cidade com o medo do desconhecido. Não atrapalhem nosso sossego. Está tudo ótimo do jeito que está.

Estava eu no fim-de-semana passado com uns amigos DJs discotecando no coreto da principal praça da cidade. A secretaria de turismo nos abriu este espaço para mostrarmos nosso trabalho. Ficamos empolgados e agradecidos pela oportunidade. Algo que a cidade estava precisando e nós não tínhamos muitas esperanças de acontecer.

No momento em que eu estava nas pick ups, uma funcionária da secretaria me chamou e pediu para eu abaixar o volume do som. O som não estava alto. O equipamento que estávamos usando era o nosso próprio, e nós não temos caixas de som tão potentes para um espaço amplo e aberto. Concordei mesmo assim, mas ela quis conversar comigo de canto ainda. Larguei o meu posto e fui ouvir o que ela queria. Ele me disse que não devíamos estar bebendo ali no coreto. Falou isto com uma expressão de desaprovo bem visível no rosto. Perguntei por que não deveríamos estar bebendo ali. Ela respondeu dizendo que ali é praça pública. Pois bem. Estaria eu nos EUA? Desde quando é ilegal consumir bebidas alcoólicas publicamente no Brasil? Pois então. Ilegal não é, mas é imoral. Ela completou ainda dizendo que várias pessoas a tinham procurado e se referido ao fato de estarmos bebendo ali. Fiquei extremamente irritada com a advertência, afinal, nós estávamos ali oferecendo música de graça, tínhamos levado nosso próprio equipamento, não estávamos recebendo nada por aquilo e tampouco a prefeitura estava custeando a minha cerveja. Perdi o tesão e parei de discotecar naquele momento.

Eu compreendo até uma certa preocupação com a influência que possamos talvez exercer na vida das pessoas, mas não aceito que a preocupação fique restrita ao incentivo que nós DJs possamos dar em relação ao consumo de bebidas alcoólicas à população e não se extenda ao fato de termos 2 dos botecos mais “furrecas” da cidade de frente pra esta praça e ao fato de as próprias barraquinhas da feira de artesanato organizada pela secretaria de turismo disponibilizarem bebidas alcoólicas ao público, em praça pública, ou ainda, se puder ir mais longe, à permissão para que as empresas produtoras e importadoras de bebidas alcoólicas possam não só divulgar como criar a necessidade de seus produtos no consumidor através das redes de TV, maior e mais eficiente veículo de comunicação e que mais exerce influência, o mesmo responsável pela divulgação de medicamentos vendidos sem controle. Vista grossa para alguns, pente fino no resto!

É por estes motivos que não aceito esta advertência recebida como sendo um caso de preocupação social legítima, mas sim como mais uma demonstração de hipocrisia, falso moralismo e preconceito contra o jovem e suas manifestações artísticas diferenciadas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sonzinho

Já que não posto nada faz tempo, vai aí meu novo set! Aqui

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Percepções pós mais um relacionamento


Feminista, eu? Nunca! Anti-sexismo!
Dados de orkut: "O que você aprendeu com os seus relacionamentos anteriores?" Pois bem...Tenho pensado muito, ultimamente sobre o meu modo de me relacionar com as pessoas, mais especificamente, com os meus namorados. É. Mais um relacionamento foi pro saco! Agora eu estou naquele tempo de ruminar o que nunca consegui digerir. Tenho observado as outras pessoas, as minhas amigas, pessoas próximas, mulheres que têm namorados, maridos, e tenho percebido uma semelhança entre os erros que cometi e os que outras mulheres cometem. Nós vivemos muito tempo com homens que muitas vezes não têm nada a nos oferecer. Ficamos meses, anos, décadas, sofrendo e vivendo de expectativas, irritadas, deprimidas e furiosas na maior parte do tempo, nos iludindo, justificando o injustificável...e, pra que? Pra correr abanando o rabinho quando ele dá aquela miséria de atenção, muito abaixo do que é nada mais que a obrigação dele? Há algo errado. Há sim. Algo errado com eles e algo errado conosco. Pensei, pensei...
Nós mulheres nos dedicamos à relação de uma forma muito intensa. Diferentemente dos homens, nos dedicamos não tanto no início, pois entramos na relação com uma certa cautela, mas assim que nos envolvemos, entregamos a nossa alma àquela relação, chegando muitas vezes a colocar o outro em primeiro lugar. Nos prejudicamos, esquecemos de nós mesmas. Os homens se dedicam muito no início da relação. Quando não estamos muito preocupadas, só queremos dar uma trepada e nem temos a intenção de amar o mané. Aí eles ficam atrás. Suam a camisa pra deixar a gente feliz, pra dar atenção, pra nos conquistar. Esta é exatamente a fase de conquista. E então, quando finalmente nos apaixonamos, eles não precisam se esforçar mais. Já estamos nas mãos deles, então, pra que dar atenção, carinho, dedicar tempo a nós? É claro que existem homens diferentes, carinhosos, que realmente se importam conosco. Prefiro, ao menos, acreditar que sim, mas são claramente raros e cada vez mais escassos.
Nós ficamos infelizes, mas não somos obrigadas a aturar falta de atenção, grosserias e mentiras. Nós aceitamos porque aceitamos, portanto, somos também responsáveis pela nossa infelicidade nessas relações. Somos também responsáveis pela forma detestável como somos tratadas por boa parte dos homens. Nós consentimos. Permitimos isto cada vez que os perdoamos, cada vez que deixamos algo passar, cada vez que não discutimos, cada vez que engolimos sapo, cada vez que fingimos que acreditamos nas desculpas ridículas, cada vez que encerramos um assunto pra não deixá-los nervosos, mesmo que tenhamos razão...
O direito ao voto foi um grande passo, a conquista do mercado de trabalho também, altos cargos e carreiras brilhantes no universo feminino já tornaram-se comuns, mas isto ainda não basta. Precisamos conquistar a nossa independência emocional! Precisamos nos sentir protegidas por nós mesmas, precisamos cuidar de nós mesmas, nos amarmos, nos apaixonarmos por nós. Eu gosto de homens, mas não sou obrigada a me contentar com qualquer porcaria. Quero um homem que me ame tanto quanto eu o ame. Quero um homem que me ame tanto quanto eu me amo. Que me respeite e valorise como eu mereço!
Percebo, com as minhas relações anteriores e com as relações de pessoas próximas, que nós nos dedicamos cada vez mais dentro de uma relação, e os homens cada vez menos. Chega um ponto, em que o homem passa a encarar esta relação unilateral como algo completamente norma, natural, como se realmente estivéssemos aqui para serví-los e fazê-los felizes sem querer nada em troca. Eu quero sim! Quero amor e carinho! E outras coisinhas também... Chega a este ponto em que eles não pensam que nós precisamos desse amor e desse carinho e de atenção, consideração, que temos desejos e carências a serem supridas. Eles só esperam de nós, e exigem e reclamam se não fizermos o que eles querem na hora que eles querem, sem considerar o que nós queremos, afinal, estamos aqui para servir, não é mesmo? Não! Estamos aqui para sermos felizes! Então para que ficamos insistindo em relações que nos machucam? Por que ficamos tanto tempo vivendo situações dolorosas, sofrendo com o desleixo de homens que iniciam uma relação cheios de promessas e atrativos e não cumprem metade? Eles precisam nos dar o que queremos sim! Mas, enquanto caladas concordarmos com o modo como eles levam essas relações, eles continuarão a nos tratar com toda esta falta de consideração. Amor, carinho e atençao não é somente coisa de mulher. Homem quer receber, homem tem que aprender a oferecer, e pra mudar o comportamento desses mentecaptos, eu tive uma idéia: Vamos todas virar lésbicas. Se o problema é pinto, a gente resolve isto rapidinho. Pinto vende em um monte de lugares, de tudo quanto é cor, tamanho, forma e textura, e mais, deste modo, você sabe onde você o coloca, mas e amor e carinho? Compra onde? Se formos adiante com o plano de todas virarmos lésbicas, vai ficar ainda mais fácil comprar pinto. Até em supermercado! Você vai fazer a lista assim: ovos, farinha, sabão em pó, papel higiênico, um pau novo de 25 cm, cerveja em lata...Ou então no trânsito mesmo, os ambulantes vão se aproximar da janela do seu carro no semáforo gritando: Limão! Chicletes! Bob Esponja! Pintos variados à escolha da cliente! Vamos aproveitar!